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terça-feira, 9 de novembro de 2010 12:29 Postado por Banda T! Leva ♪ ' OFICIAL 1 comentários
Existe um coração aqui dentro sabia ?
um coração que chama seu nome toda noite, alias não só o seu mas o de vários outros caras que deram uma passadinha por ele a alguns anos, meses ou dias atras.
é desapontador.
tenho todos os homens que quero aos meus pés , e mesmo assim choro.
choro por vontade de você, por medo de perder o que na realidade nunca me pertenceu.
eu não consigo mais esconder.
está evidente, os meus olhos não mentem,
eu ainda quero você !

[...]

e foi assim que acabou,
as lagrimas secavam, a raiva dominava o coração que ate então era apaixonado
o amor estava morrendo.
e eu não podia fazer nada para salva-lo
Infelizmente ele moreu.
e agora eu terei que viver assim.
nesse vazio, nessa escuridão tremenda.
e o frio ? será que ele tbm sente ?
acho que não. !

volta !


E por que você não volta amor ?
Volta pro meu coração, tranca-se aqui dentro.
eu juro, eu cuido de você.
 Joga a chave fora, você não irá precisar ir embora de novo.
Fecha os olhos, entrega-se para mim.
Por que não ?
Amar é tão bom.
Você sempre foi o meu maior desejo.
O meu desespero é não te ver,
não te ter.
Preciso de um abraço, do teu abraço.
Não foge , me ama.
Eu juro retribuir tudo que me destes.
Eu te amo e você sabe,
Não ignore o meu coração, ele pertence a você.

E foi assim ,

que terminou.
O meu adeus não o convenceu, eu menti, disse que não o amava, e nem o queria mais ao meu lado.
Ele chorou.
Não sei se era a culpa que carregava nas costas ou o amor que tinha no coração.
Me beijou e obrigou-me a amar-lhe pela última vez, decidimos assim.
Implorou-me, gritou que me amava, chorou enquanto seu corpo possuía o meu.
Os soluços não deixavam as palavras saírem corretamente, engasgávamos com os beijos, malditos beijos que me acorrentavam.
Eu iria embora dali, chorar sozinha, estava decidida.
Seu sofrimento assemelhava-se ao meu, as lágrimas misturavam-se, deixando tudo aquilo ainda mais confuso, ainda mais difícil.
- Eu não posso e nem devo fazer isso, sai da minha vida, por favor .
- Não.
Sussurrava em meu ouvido um eu te amo que eu jamais ouvira antes, não daquela forma, nunca havia o visto daquele jeito, tão frágil, entregando-se para mim com tamanha intensidade, tamanho amor.
Despimos nossas almas aquela madrugada, adormeci em seus braços, outra vez. Se realmente foi a última noite eu não sei , porque infelizmente -ou felizmente- uma parte de mim ainda o quer, e eu não sei o quão forte é esse lado.

Um amor de balada.

Um esbarro de leve na madrugada, em uma casa noturna cheia; deveria ter sido somente isso e nada mais, mas você insistiu em saber o meu nome, Julia, respondi, que mal haveria nisso? uma formal apresentação, e um bom papo, ofereceu-me uma bebida, irrecusável, eu estava com sede. convidou-me a sentar-se ao seu lado, não disse nada, apenas olhou em meus olhos e sorriu, vinha a meu encontro, boca semi-aberta, pronta para um beijo, irrecusável eu estava muito carente aquela noite. Incrível, puxou-me para mais perto, soltei o copo que caiu a meu lado sujando uma das minhas pernas, sem importância, eu já havia esquecido de respirar quando seu corpo separou-se do meu, olhou em meus olhos e convidou-me para um lugar mais intimo. Aceitei, eu queria conhecer melhor aquele corpo forte que me envolveu em um beijo tão simples e tão envolvente.
Desejo, essa é a palavra mais coerente para o que eu sentia aquele momento, seria somente um noite com um homem perfeito que conheci na balada. Chegamos ao seu apartamento, muito luxuoso digas de passagem.
Ofereceu-me uma bebida e assim começamos um jogo envolvente, cheio de desejo.
Adorei, eu seu corpo me deu prazer, um prazer que eu necissitava.
Cavalheiro, me levou em casa, pediu meu telefone, prometeu ligar-me no dia seguinte.
Adivinha , ele não ligou. e eu me apaixonei.
Maldita alma feminina, 
Maldita carencia.
Ontem era só desejo, só prazer, mas hoje, é paixão, amor e quase obcesão.
Sei que jamais o verei de novo, mas ainda concervo esse sentimento impossivel.
Talvez seja esperança, talvez seja mazoquismo, isso eu ainda não descobri.

[...] um mar, um amor.

[...]
Foi assim, do nada e sem perceber, 
eu já havia entregado um pedaço muito grande do meu coração a ele,
não tive medo, fechei os olhos e mergulhei em águas desconhecidas,
não sabia nadar e acho que não sei até hoje, 
apenas bóio, 
me deixo levar pela maré,
as vezes me afogo, mas sobrevivo.
Já se passaram anos e eu ainda não cheguei, nem mesmo avistei a beira da praia.
Não quero.
Não quero que essa viagem acabe,  pelo menos não agora.
Não quero um barco, nem ninguém que me salve, 
quero alguém que nade comigo, ao meu lado.
Para sempre.
Alguém que me ajude a enfrentar os tubarões da vida,
Alguém que me faça respirar quando meus pulmões insistem em morrer.
Alguém que me ame,
e que ame ainda mais esse mar que não tem fim ,
esse mar chamado AMOR !

a outra.

18:30 Postado por K Santiago . 1 comentários

Seus olhos se abrem , a luz do dia entra no quarto escuro por uma brecha na janela.
Ainda estava tremula .
Seu estômago indicava que já era muito tarde para o café da manhã.
Ela vira-se e não o encontra mais a cama ; nenhum sinal , nada indicava que ele permanecia por ali.
Levanta-se vai ate o banheiro, depois para a sala e por último na cozinha. Ele não estava mais lá. Ele já havia partido, assim como das outras vezes.
Voltou para sua casa, sua esposa e seus filhos. Voltou para sua vidinha medíocre, sem aventura, sem amor.
As lágrimas que insistem em ir de encontro ao chão, trazem consigo a certeza de que nada mudará.
Ela foi e sempre será a amante, outra qualquer.
A aventura fora do casamento, apenas isso e nada mais!

Ele não me amou, Part II

A casa na árvore era o cantinho de ambos, ele adorava tocar e cantar para ela, ali haviam vividos bons momentos, sorrisos, prazeres e muito amor.
Foi inevitável não sorrir com as recordações, avistou a casa a luz acesa indicava que ele estava lá.
Corre, coração na boca, pernas tremulas , sobe as escadas, queria beijá-lo, amá-lo outra vez.
Abre a porta, sorriso desfeito ...
O viu beijando e amando outra, uma morena linda, o inverso dela, que era branca feito papel.
Um choro abafado, um susto. OS três entreolham-se por um momento.
A dor sufoca esgana.
A garota veste-se, pede desculpas e sai também chorosa, coitada, era apenas mais uma vitima de um idiota sem coração.
Ele não disse nada, pegou o violão e canta sua música, a preferida, a que segundo ele, era feita para ela, só para ela.
“[...] a musa das minhas canções veio me iluminar, e cada verso que é pra ela, a musa das minhas canções me ouvindo tocar, meu amor, meu amor, estou aqui [...]”
Um sorriso abre sarcástico no rosto molhado pelas lágrimas, vira-se e sai, ia embora, pra longe.
Desce as escadas sem olhar para trás, e caminha em direção a sua casa, que não ficava muito longe dali.
Morava com os pais, mas era como se morasse sozinha, já que os dois não faziam questão alguma de participar de sua vida.
A noite se foi, os primeiros raios de sol iluminavam o seu quarto.
Mala pronta ia embora. Quebrou o cofrinho, não tinha muito. Saiu de fininho, não escreveu, nem se despediu.
Comprou a passagem de metro para o destino mais longe, ia para São Paulo e de lá para um desses países bonitos que passavam na TV.
Só voltaria para casa quando a dor que dilacerava seu peito amenizasse ou até desaparecesse, não tinha previsão para isso.
Viveria sem medo, sem rumo.
Só por viver, só para esquecer !

Talvez ...

17:38 Postado por K Santiago . 4 comentários
Talvez ela fosse complicada demais, ou talvez ele não soubesse como a fazer sentir-se melhor.
Talvez fosse a idade, a imaturidade.
Talvez fosse só ciúme, ou mais que isso.
seria talvez a impulsividade dela,
talvez fosse tudo culpa dela, seria ela o motivo de seu próprio sofrimento.
talvez fugir fosse MELHOR.
fugir pra nunca mais voltar, pra nunca mais ligar, pra nunca mais chorar.

17:28 Postado por K Santiago . 4 comentários
Olhe em meus olhos ,
é , a maquiagem está borrada ;
sim, eu estava chorando por você .
talvez seja medo , talvez seja só amor .

Ele não me amou , Part I

Lá fora chovia, estava muito frio para uma tarde de outono, ela estava só em seu quarto repleto de lembranças. Livros espalhados pela cama, folhas amassadas por todos os cantos. Era impossível estudar, cada texto levava lhe ao mesmo lugar, o lugar mais pulsante, o seu coração, o que tinha de tão ruim dentro dele ? Um idiota que insistia em permanecer vivo ali.
 Literatura, história, geografia e porque não matemática ? tudo tinha um pouco dele, os textos dos romancistas do século passado, a história da sua cidade, a distancia que os separava, as formulas e a probabilidade de esquece-lo.
Haviam colocado um ponto final naquele romance antigo, romance infantil, ô droga, mas porque esse vazio então ? Inaceitável (ou não )...
ela, apenas uma adolescente , 16 anos e um rosto angelical, não deveria sofrer por um garoto imaturo, que só pensa em curtir a irresponsabilidade e a liberdade juvenil.
Não se sabe porque, ela não quer liberdade, nem outros beijos, a unica coisa que deseja é o seu amor, o garoto do seu primeiro beijo, da sua primeira vez, o seu único namorado.
Não dava mais, joga tudo no chão procura seu casaco e sai.
Decidiu procura-lo, era amor demais para acabar assim...
Caminhou na chuva, as gotas escorriam junto com as lágrimas. Era uma estrada incerta a ser percorrida, sabia onde encontra-lo, mas não tinha certeza se o teria de volta !


Continua.

Amor eterno.

Se existo devo a ti meu respirar.
Fogem as palavras, acho que elas nem existem quando se trata de amor maior, incondicional.
Mãe, minha estrada.
Sempre ao meu lado, chorando e rindo comigo. 
Brigou, gritou, me perdoou.
Nunca me abandonou, mas eu já a deixei sozinha.
Respeita meu espaço, e quando eu choro, chora comigo.
Me apoia, me conduz.
Me guia, me liberta e me puxa novamente para o seu lado.
Seu lado, 
sempre tão aconchegante e quente.
Minha heroína, minha mãe.
Mulher forte
Mãe, avó, esposa.
Sempre mulher, a mulher mais encantadora
a mulher mais forte que existe.
Não sei escrever o suficiente, sei que existe um sentimento imenso em meu peito.
Um sentimento maior que tudo, um sentimento chamado amor.
EU TE AMO DEMAIS MINHA MÃE !


Te espero.

14:43 Postado por K Santiago . 0 comentários
Não espero que me ame,
apenas que me Beije,
que me deixe abraçar você.
quero apenas que venha,
não que fique.
o que importa é que meu coração logo pode ser seu.
e te espero sem paciência, sem receio,
apenas te espero !

Sensações.

14:24 Postado por K Santiago . 0 comentários

As brigas ainda insistiam em interferir naquele relacionamento.
Sem abraços, sem beijos, sem toques.
Em uma noite fria sem muitas estrelas, apenas olhares de desprezo e repulsa.
A cada briga, a cada desentendimento o clima ia perdendo aquela magia; as discussões eram intensas e as ofensas só aumentavam.
Como das outras vezes ela acabara chorando , talvez pela falta de palavras, ou talvez pelo que vinha escutando ultimamente.
Suas lágrimas tocavam o chão e ele não se importava mais em tentar acalmá-la. Não a abraçou pedindo lhe para não chorar, como de costume.
E sentindo que o final daquele desentendimento não seria um dos melhores , vira-se e corre em direção a seu quarto , deixando-o sozinho e nervoso na sala de estar. Esconde-se atrás da porta e chora, chora como nunca chorara antes; e em meio a todas aquelas lágrimas e soluços de desespero, ela senti o perfume que tanto a acalmava.
Ele vinha a seu encontro, também com os olhos marejados, agacha-se a sua frente, pega em seu cabelo e a beija.
Sem reação alguma e em silêncio, corresponde o mesmo ; já que era isso que mais desejara naquele instante .
A mágica dos seus beijos, era muito maior que a força das suas palavras.
O silencio acalma lhe o peito, e entrega-se a ele , mesmo depois de tudo que ouvira aquela noite ; a tentação toma lhe o corpo , e em meio a tanta dor, a tantas diferenças o amor cala-se e deixa que o prazer fale um pouco mais alto.
Para quem sabe assim, as diferenças tornem-se apenas um detalhe em meio a tantas sensações.



Txt do antigo blog - E no fim da noite.

Só as vezes.

13:55 Postado por K Santiago . 2 comentários
Algumas vezes as palavras me somem, se escondem.
As vezes eu me perco e choro, sem motivo algum.
As vezes eu riu, te abraço te beijo te amo.
As vezes te odeio, te bato, te arranho.
As eu grito, me calo.
Não me entendo, não te entendo.
Te largo,
te busco,
te abraço,
te chuto.
As vezes sou a mais incerta, a mais covarde das mulheres.
As vezes, só as vezes.

O último eclipse.




Não era muito tarde, porém a lua já estava no céu, a espera estávamos nós espectadores ansiosos para presenciar o mais mágico de todos os acontecimentos naturais existentes, o eclipse.
Na praia do Arpoador, zona Sul do Rio, havia todos os tipos de pessoas, de todas as idades, etnias e religiões; éramos todos iguais naquele momento, a vontade de presenciar a cena rara movia nos de forma ate sincronizada, olhos presos ao céu, coração na boca.
Finalmente começou, em meio a aplausos e gritos de euforia, um casal da terceira idade despertou minha atenção.
Aparentando um pouco mais que 70 anos, a idosa debilitada sorria com os olhos presos ao céu, o senhor ao seu lado tinha nas mãos uma garrafa de soro que se ligava ao braço da frágil pequena que repousava em uma cadeira de rodas.
Com uma das mãos nos cabelos ralos agachou-se e a beijou de leve, após sussurrar algo impossível de se ouvir em meio aos gritos de felicidade, começou a empurrar a cadeira em direção a calçada; a passar por mim sem querer escutei ela a lhe dizer:
- Obrigada querido por esse último momento.
- Não precisa meu bem, era o mínimo que eu poderia fazer por você, que depois de todos esses anos continua a mulher doce que conheci na juventude.
De fato essa cena me sensibilizou a ponto de sentir lágrimas rolarem em minha face. Olhei para o céu, eu havia perdido o eclipse, porém tinha conseguido absorver e gravar na memória o mais belo e doce momento que já havia presenciado, o final feliz.