Seus olhos se abrem , a luz do dia entra no quarto escuro por uma brecha na janela.
Ainda estava tremula .
Seu estômago indicava que já era muito tarde para o café da manhã.
Ela vira-se e não o encontra mais a cama ; nenhum sinal , nada indicava que ele permanecia por ali.
Levanta-se vai ate o banheiro, depois para a sala e por último na cozinha. Ele não estava mais lá. Ele já havia partido, assim como das outras vezes.
Voltou para sua casa, sua esposa e seus filhos. Voltou para sua vidinha medíocre, sem aventura, sem amor.
As lágrimas que insistem em ir de encontro ao chão, trazem consigo a certeza de que nada mudará.
Ela foi e sempre será a amante, outra qualquer.
A aventura fora do casamento, apenas isso e nada mais!
Ainda estava tremula .
Seu estômago indicava que já era muito tarde para o café da manhã.
Ela vira-se e não o encontra mais a cama ; nenhum sinal , nada indicava que ele permanecia por ali.
Levanta-se vai ate o banheiro, depois para a sala e por último na cozinha. Ele não estava mais lá. Ele já havia partido, assim como das outras vezes.
Voltou para sua casa, sua esposa e seus filhos. Voltou para sua vidinha medíocre, sem aventura, sem amor.
As lágrimas que insistem em ir de encontro ao chão, trazem consigo a certeza de que nada mudará.
Ela foi e sempre será a amante, outra qualquer.
A aventura fora do casamento, apenas isso e nada mais!
7 de julho de 2010 às 23:01
Creio que esse vazio seja sentido sempre quando se é "a outra". O problema, é que penso que muitas vezes, "a outra" não é a que fica sozinha e sim, a que sempre está sozinha, embora diante da presença dele. Enfim, ser "a outra" é apenas uma questão de ponto de vista!
Abração
http://estacaoprimeiradosamba.blogspot.com/