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[...]

e foi assim que acabou,
as lagrimas secavam, a raiva dominava o coração que ate então era apaixonado
o amor estava morrendo.
e eu não podia fazer nada para salva-lo
Infelizmente ele moreu.
e agora eu terei que viver assim.
nesse vazio, nessa escuridão tremenda.
e o frio ? será que ele tbm sente ?
acho que não. !

Um amor de balada.

Um esbarro de leve na madrugada, em uma casa noturna cheia; deveria ter sido somente isso e nada mais, mas você insistiu em saber o meu nome, Julia, respondi, que mal haveria nisso? uma formal apresentação, e um bom papo, ofereceu-me uma bebida, irrecusável, eu estava com sede. convidou-me a sentar-se ao seu lado, não disse nada, apenas olhou em meus olhos e sorriu, vinha a meu encontro, boca semi-aberta, pronta para um beijo, irrecusável eu estava muito carente aquela noite. Incrível, puxou-me para mais perto, soltei o copo que caiu a meu lado sujando uma das minhas pernas, sem importância, eu já havia esquecido de respirar quando seu corpo separou-se do meu, olhou em meus olhos e convidou-me para um lugar mais intimo. Aceitei, eu queria conhecer melhor aquele corpo forte que me envolveu em um beijo tão simples e tão envolvente.
Desejo, essa é a palavra mais coerente para o que eu sentia aquele momento, seria somente um noite com um homem perfeito que conheci na balada. Chegamos ao seu apartamento, muito luxuoso digas de passagem.
Ofereceu-me uma bebida e assim começamos um jogo envolvente, cheio de desejo.
Adorei, eu seu corpo me deu prazer, um prazer que eu necissitava.
Cavalheiro, me levou em casa, pediu meu telefone, prometeu ligar-me no dia seguinte.
Adivinha , ele não ligou. e eu me apaixonei.
Maldita alma feminina, 
Maldita carencia.
Ontem era só desejo, só prazer, mas hoje, é paixão, amor e quase obcesão.
Sei que jamais o verei de novo, mas ainda concervo esse sentimento impossivel.
Talvez seja esperança, talvez seja mazoquismo, isso eu ainda não descobri.

a outra.


Seus olhos se abrem , a luz do dia entra no quarto escuro por uma brecha na janela.
Ainda estava tremula .
Seu estômago indicava que já era muito tarde para o café da manhã.
Ela vira-se e não o encontra mais a cama ; nenhum sinal , nada indicava que ele permanecia por ali.
Levanta-se vai ate o banheiro, depois para a sala e por último na cozinha. Ele não estava mais lá. Ele já havia partido, assim como das outras vezes.
Voltou para sua casa, sua esposa e seus filhos. Voltou para sua vidinha medíocre, sem aventura, sem amor.
As lágrimas que insistem em ir de encontro ao chão, trazem consigo a certeza de que nada mudará.
Ela foi e sempre será a amante, outra qualquer.
A aventura fora do casamento, apenas isso e nada mais!

Ele não me amou , Part I

Lá fora chovia, estava muito frio para uma tarde de outono, ela estava só em seu quarto repleto de lembranças. Livros espalhados pela cama, folhas amassadas por todos os cantos. Era impossível estudar, cada texto levava lhe ao mesmo lugar, o lugar mais pulsante, o seu coração, o que tinha de tão ruim dentro dele ? Um idiota que insistia em permanecer vivo ali.
 Literatura, história, geografia e porque não matemática ? tudo tinha um pouco dele, os textos dos romancistas do século passado, a história da sua cidade, a distancia que os separava, as formulas e a probabilidade de esquece-lo.
Haviam colocado um ponto final naquele romance antigo, romance infantil, ô droga, mas porque esse vazio então ? Inaceitável (ou não )...
ela, apenas uma adolescente , 16 anos e um rosto angelical, não deveria sofrer por um garoto imaturo, que só pensa em curtir a irresponsabilidade e a liberdade juvenil.
Não se sabe porque, ela não quer liberdade, nem outros beijos, a unica coisa que deseja é o seu amor, o garoto do seu primeiro beijo, da sua primeira vez, o seu único namorado.
Não dava mais, joga tudo no chão procura seu casaco e sai.
Decidiu procura-lo, era amor demais para acabar assim...
Caminhou na chuva, as gotas escorriam junto com as lágrimas. Era uma estrada incerta a ser percorrida, sabia onde encontra-lo, mas não tinha certeza se o teria de volta !


Continua.

Sozinha.



Anoiteceu, tão rápido que eu mal pude notar o crepúsculo que se estendeu atrás da minha janela fechada.
Nunca pensei que manda-lo embora traria tamanha escuridão para minha vida desinteressante, e o pior eu tenho medo de escuro.
A noite estava fria e desejava o seu corpo quente agora, beijando o meu cabelo vermelho, eu o queria de volta e isso era imperdoável, até pra mim mesma !