volta !


E por que você não volta amor ?
Volta pro meu coração, tranca-se aqui dentro.
eu juro, eu cuido de você.
 Joga a chave fora, você não irá precisar ir embora de novo.
Fecha os olhos, entrega-se para mim.
Por que não ?
Amar é tão bom.
Você sempre foi o meu maior desejo.
O meu desespero é não te ver,
não te ter.
Preciso de um abraço, do teu abraço.
Não foge , me ama.
Eu juro retribuir tudo que me destes.
Eu te amo e você sabe,
Não ignore o meu coração, ele pertence a você.

E foi assim ,

que terminou.
O meu adeus não o convenceu, eu menti, disse que não o amava, e nem o queria mais ao meu lado.
Ele chorou.
Não sei se era a culpa que carregava nas costas ou o amor que tinha no coração.
Me beijou e obrigou-me a amar-lhe pela última vez, decidimos assim.
Implorou-me, gritou que me amava, chorou enquanto seu corpo possuía o meu.
Os soluços não deixavam as palavras saírem corretamente, engasgávamos com os beijos, malditos beijos que me acorrentavam.
Eu iria embora dali, chorar sozinha, estava decidida.
Seu sofrimento assemelhava-se ao meu, as lágrimas misturavam-se, deixando tudo aquilo ainda mais confuso, ainda mais difícil.
- Eu não posso e nem devo fazer isso, sai da minha vida, por favor .
- Não.
Sussurrava em meu ouvido um eu te amo que eu jamais ouvira antes, não daquela forma, nunca havia o visto daquele jeito, tão frágil, entregando-se para mim com tamanha intensidade, tamanho amor.
Despimos nossas almas aquela madrugada, adormeci em seus braços, outra vez. Se realmente foi a última noite eu não sei , porque infelizmente -ou felizmente- uma parte de mim ainda o quer, e eu não sei o quão forte é esse lado.

Um amor de balada.

Um esbarro de leve na madrugada, em uma casa noturna cheia; deveria ter sido somente isso e nada mais, mas você insistiu em saber o meu nome, Julia, respondi, que mal haveria nisso? uma formal apresentação, e um bom papo, ofereceu-me uma bebida, irrecusável, eu estava com sede. convidou-me a sentar-se ao seu lado, não disse nada, apenas olhou em meus olhos e sorriu, vinha a meu encontro, boca semi-aberta, pronta para um beijo, irrecusável eu estava muito carente aquela noite. Incrível, puxou-me para mais perto, soltei o copo que caiu a meu lado sujando uma das minhas pernas, sem importância, eu já havia esquecido de respirar quando seu corpo separou-se do meu, olhou em meus olhos e convidou-me para um lugar mais intimo. Aceitei, eu queria conhecer melhor aquele corpo forte que me envolveu em um beijo tão simples e tão envolvente.
Desejo, essa é a palavra mais coerente para o que eu sentia aquele momento, seria somente um noite com um homem perfeito que conheci na balada. Chegamos ao seu apartamento, muito luxuoso digas de passagem.
Ofereceu-me uma bebida e assim começamos um jogo envolvente, cheio de desejo.
Adorei, eu seu corpo me deu prazer, um prazer que eu necissitava.
Cavalheiro, me levou em casa, pediu meu telefone, prometeu ligar-me no dia seguinte.
Adivinha , ele não ligou. e eu me apaixonei.
Maldita alma feminina, 
Maldita carencia.
Ontem era só desejo, só prazer, mas hoje, é paixão, amor e quase obcesão.
Sei que jamais o verei de novo, mas ainda concervo esse sentimento impossivel.
Talvez seja esperança, talvez seja mazoquismo, isso eu ainda não descobri.

[...] um mar, um amor.

[...]
Foi assim, do nada e sem perceber, 
eu já havia entregado um pedaço muito grande do meu coração a ele,
não tive medo, fechei os olhos e mergulhei em águas desconhecidas,
não sabia nadar e acho que não sei até hoje, 
apenas bóio, 
me deixo levar pela maré,
as vezes me afogo, mas sobrevivo.
Já se passaram anos e eu ainda não cheguei, nem mesmo avistei a beira da praia.
Não quero.
Não quero que essa viagem acabe,  pelo menos não agora.
Não quero um barco, nem ninguém que me salve, 
quero alguém que nade comigo, ao meu lado.
Para sempre.
Alguém que me ajude a enfrentar os tubarões da vida,
Alguém que me faça respirar quando meus pulmões insistem em morrer.
Alguém que me ame,
e que ame ainda mais esse mar que não tem fim ,
esse mar chamado AMOR !

18:36 Postado por K Santiago . 15 comentários
"Eu preciso muito muito de você. Eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando, você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se estou melhor você, não precisa trazer nada só você mesmo, você nem precisa dizer alguma coisa no telefone, basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha, ou do outro lado da porta, ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito muito de você."
Caio Fernando de Abreu

a outra.

18:30 Postado por K Santiago . 1 comentários

Seus olhos se abrem , a luz do dia entra no quarto escuro por uma brecha na janela.
Ainda estava tremula .
Seu estômago indicava que já era muito tarde para o café da manhã.
Ela vira-se e não o encontra mais a cama ; nenhum sinal , nada indicava que ele permanecia por ali.
Levanta-se vai ate o banheiro, depois para a sala e por último na cozinha. Ele não estava mais lá. Ele já havia partido, assim como das outras vezes.
Voltou para sua casa, sua esposa e seus filhos. Voltou para sua vidinha medíocre, sem aventura, sem amor.
As lágrimas que insistem em ir de encontro ao chão, trazem consigo a certeza de que nada mudará.
Ela foi e sempre será a amante, outra qualquer.
A aventura fora do casamento, apenas isso e nada mais!

Ele não me amou, Part II

A casa na árvore era o cantinho de ambos, ele adorava tocar e cantar para ela, ali haviam vividos bons momentos, sorrisos, prazeres e muito amor.
Foi inevitável não sorrir com as recordações, avistou a casa a luz acesa indicava que ele estava lá.
Corre, coração na boca, pernas tremulas , sobe as escadas, queria beijá-lo, amá-lo outra vez.
Abre a porta, sorriso desfeito ...
O viu beijando e amando outra, uma morena linda, o inverso dela, que era branca feito papel.
Um choro abafado, um susto. OS três entreolham-se por um momento.
A dor sufoca esgana.
A garota veste-se, pede desculpas e sai também chorosa, coitada, era apenas mais uma vitima de um idiota sem coração.
Ele não disse nada, pegou o violão e canta sua música, a preferida, a que segundo ele, era feita para ela, só para ela.
“[...] a musa das minhas canções veio me iluminar, e cada verso que é pra ela, a musa das minhas canções me ouvindo tocar, meu amor, meu amor, estou aqui [...]”
Um sorriso abre sarcástico no rosto molhado pelas lágrimas, vira-se e sai, ia embora, pra longe.
Desce as escadas sem olhar para trás, e caminha em direção a sua casa, que não ficava muito longe dali.
Morava com os pais, mas era como se morasse sozinha, já que os dois não faziam questão alguma de participar de sua vida.
A noite se foi, os primeiros raios de sol iluminavam o seu quarto.
Mala pronta ia embora. Quebrou o cofrinho, não tinha muito. Saiu de fininho, não escreveu, nem se despediu.
Comprou a passagem de metro para o destino mais longe, ia para São Paulo e de lá para um desses países bonitos que passavam na TV.
Só voltaria para casa quando a dor que dilacerava seu peito amenizasse ou até desaparecesse, não tinha previsão para isso.
Viveria sem medo, sem rumo.
Só por viver, só para esquecer !

Talvez ...

17:38 Postado por K Santiago . 4 comentários
Talvez ela fosse complicada demais, ou talvez ele não soubesse como a fazer sentir-se melhor.
Talvez fosse a idade, a imaturidade.
Talvez fosse só ciúme, ou mais que isso.
seria talvez a impulsividade dela,
talvez fosse tudo culpa dela, seria ela o motivo de seu próprio sofrimento.
talvez fugir fosse MELHOR.
fugir pra nunca mais voltar, pra nunca mais ligar, pra nunca mais chorar.

17:28 Postado por K Santiago . 4 comentários
Olhe em meus olhos ,
é , a maquiagem está borrada ;
sim, eu estava chorando por você .
talvez seja medo , talvez seja só amor .