Um esbarro de leve na madrugada, em uma casa noturna cheia; deveria ter sido somente isso e nada mais, mas você insistiu em saber o meu nome, Julia, respondi, que mal haveria nisso? uma formal apresentação, e um bom papo, ofereceu-me uma bebida, irrecusável, eu estava com sede. convidou-me a sentar-se ao seu lado, não disse nada, apenas olhou em meus olhos e sorriu, vinha a meu encontro, boca semi-aberta, pronta para um beijo, irrecusável eu estava muito carente aquela noite. Incrível, puxou-me para mais perto, soltei o copo que caiu a meu lado sujando uma das minhas pernas, sem importância, eu já havia esquecido de respirar quando seu corpo separou-se do meu, olhou em meus olhos e convidou-me para um lugar mais intimo. Aceitei, eu queria conhecer melhor aquele corpo forte que me envolveu em um beijo tão simples e tão envolvente.
Desejo, essa é a palavra mais coerente para o que eu sentia aquele momento, seria somente um noite com um homem perfeito que conheci na balada. Chegamos ao seu apartamento, muito luxuoso digas de passagem.
Ofereceu-me uma bebida e assim começamos um jogo envolvente, cheio de desejo.
Adorei, eu seu corpo me deu prazer, um prazer que eu necissitava.
Cavalheiro, me levou em casa, pediu meu telefone, prometeu ligar-me no dia seguinte.
Adivinha , ele não ligou. e eu me apaixonei.
Maldita alma feminina,
Maldita carencia.
Ontem era só desejo, só prazer, mas hoje, é paixão, amor e quase obcesão.
Sei que jamais o verei de novo, mas ainda concervo esse sentimento impossivel.
Talvez seja esperança, talvez seja mazoquismo, isso eu ainda não descobri.
8 de julho de 2010 às 22:34
gostei do seu conto.
voltarei mais vezes!
8 de julho de 2010 às 22:42
O amor provoca essa ânsia de doar-se sem avaliar o que vem depois. Nem sempre o outro está na mesma sintonia e acabamos por sofrer. Como tudo, passa.
9 de julho de 2010 às 11:16
Paixão de instante e ocasião...
Belo conto!
;D
9 de julho de 2010 às 11:59
Gostei do conto... Mas o sentimentalismo feminino é universal. Sempre acreditamos nas promessas dos homens quando no fim, não passam de palavras efêmeras
16 de julho de 2010 às 16:59
amei o conto , e o blog tb , me segue linda?
beijosss
20 de julho de 2010 às 13:36
os seus textos são uma inspiração, viu?
E obrigada pelo comentário no meu blog
http://myheartonthisart.blogspot.com/