Não era muito tarde, porém a lua já estava no céu, a espera estávamos nós espectadores ansiosos para presenciar o mais mágico de todos os acontecimentos naturais existentes, o eclipse.
Na praia do Arpoador, zona Sul do Rio, havia todos os tipos de pessoas, de todas as idades, etnias e religiões; éramos todos iguais naquele momento, a vontade de presenciar a cena rara movia nos de forma ate sincronizada, olhos presos ao céu, coração na boca.
Finalmente começou, em meio a aplausos e gritos de euforia, um casal da terceira idade despertou minha atenção.
Aparentando um pouco mais que 70 anos, a idosa debilitada sorria com os olhos presos ao céu, o senhor ao seu lado tinha nas mãos uma garrafa de soro que se ligava ao braço da frágil pequena que repousava em uma cadeira de rodas.
Com uma das mãos nos cabelos ralos agachou-se e a beijou de leve, após sussurrar algo impossível de se ouvir em meio aos gritos de felicidade, começou a empurrar a cadeira em direção a calçada; a passar por mim sem querer escutei ela a lhe dizer:
- Obrigada querido por esse último momento.
- Não precisa meu bem, era o mínimo que eu poderia fazer por você, que depois de todos esses anos continua a mulher doce que conheci na juventude.
De fato essa cena me sensibilizou a ponto de sentir lágrimas rolarem em minha face. Olhei para o céu, eu havia perdido o eclipse, porém tinha conseguido absorver e gravar na memória o mais belo e doce momento que já havia presenciado, o final feliz.
20 de junho de 2010 às 11:05
Kelly, escreva "havia" em lugar de "haviam várias pessoas", porque o verbo haver é impessoal se tiver o sentido de existir. Outra coisita: basta dizer "repousava", em vez de "se repousava", certim? Beijos, boas escritas (porque você tem ótimo futuro!) e sucesso no blog!
20 de junho de 2010 às 11:19
É, às vezes perdemos algo que consideramos bom, maaaas, sempre vem algo muito melhor né? *-*
Ficou lindo :)
20 de junho de 2010 às 12:45
Oi. É, de fato, muito bonito ver um casal de idosos assim tão unidos e gratos uns aos outros pelos anos que passaram juntos. Eu também acho muito bonito. Para mim, a maior prova do amor, é o tempo ainda mais agora nese tempo de amores tão efêmeros, que o amor parece durar até enquanto a bunda e o peito da mulher não cai e olhe lá.
Mas se me permite uma sugestão, tem que dar uma revisadainha no português antes de publicar o texto, tá, linda.
Sucesso com o seu blog e um forte abraço.
20 de junho de 2010 às 13:39
PURA SEDUÇÃO!
20 de junho de 2010 às 13:53
A idéia é interessante, faltou-lhe apenas contruir melhor a narrativa. Os errinhos de portugues são perdoaveis.
20 de junho de 2010 às 14:01
Ohhh...
aaaaaaaahhhh...
eu quero isso pra mim tb!!!
q coisa mais linda...
Eu, Eu considero a 3° idade realmente facinante...
Eu tenho o privilégio de trabalhar com idosos, e acho o máximo...
No consultório havia um casal de pacientes bem velhinhos...
Sr Carlos e Sra Tininha...
todo mes eles iam para a consulta de rotina...
mas de repente sumiram...
Eu até tentei falar na casa deles... mas ninguém atendeu...
Passaram-se uns 3 meses, e a sra Tininha agendou uma consulta...mas chegou sozinha...
E entre lágrimas me contou q tinha perdido o grande amor de sua vida...
contou q em uma manhã de terça feira, Quando ela acordou e se preparava para sair da cama, ele segurou em sua mão, e lhe disse disse, q em 55 anos de casados, ele agradeceu a Deus todos os dias por tê-la colocado em sua vida... Recitou alguns versos , olhou-a nos olhos e disse q a amava...
em seguida ele faleceu!!!
Quando ela terminou de contar... acho q eu chorava mais q ela!!!
uma das coisas mais lindas q já ouvi na vida!!!
bjim!!!!!!!!!
20 de junho de 2010 às 14:15
Esse é um conto para não ser esquecido
20 de junho de 2010 às 14:22
nossa, que bom ainda existirem casais assim, que mesmo depois de tanto tempo se amam a esse ponto. muito bacana, queria ter presenciado eu mesmo!
http://anpulheta.blogspot.com
20 de junho de 2010 às 14:40
gostei do texto, mt bonito e bem escrito
20 de junho de 2010 às 15:28
É assim que deveria sempre ser... Um final feliz.
Conto comovente. Meus sinceros parabéns, e boa tarde!
20 de junho de 2010 às 17:39
muito bem
logo sai em livros!
21 de junho de 2010 às 00:19
Muito bom o texto! Adorei seu blog. Parabéns! Estou seguindo.
beeeeijos
28 de junho de 2010 às 12:03
Poxa, se for baseado em fatos reais é encantador que coisas assim ainda possam acontecer.